sábado, 8 de junho de 2013

PACTO DE SAFADOS



Ou como sempre podemos fazer mais quando queremos transformar nosso trabalho.







Insistimos no encontro de sua posição: Vereadores, sua obrigação, função e responsabilidade é monitorar o executivo. Influenciar e até propor pautas de verdade. Olhem lá fora, a cidade!

Não adianta os vereadores de Parauapebas se sentirem eleitos e ignorar os caminhos que a cidade esta tomando. Não se concebe a postura desses senhores perante a possibilidade real da VALE cortar nossa cidade, na forma que lhe interessar, com uma linha férrea que vai dobrar sua capacidade de exportação e que não se tem uma analise mais seria e definida sobre nosso destino, depois que a mina de Carajás exaurir. 



 

Os vereadores precisam urgentemente parar com sua pauta vazia, pensar em trabalhar mais, digamos outros dias da semana, com pautas especificas, para atender a demanda que esta imensa e inchada favela precisa para virar cidade. Em primeiro lugar, conquistar o respeito da VALE para conosco e nossos cidadãos, nunca esquecendo ou fugindo à realidade, de que estamos aqui, todos nos, em função direta da existência dessa mineradora.
E não se tem respeito por nós. Nem nós mesmos nos damos o respeito, acreditando que um dia vamos voltar as nossas cidades ou estado de origem. Não adianta, não temos retorno, é aqui que vamos acabar nossos dias. Então vamos construir uma cidade de verdade, de que possamos orgulhar. Vamos entrar num debate, planejamento e execução dessa transformação que não pode esperar.


A passagem de mais um trem da VALE, dentro da planta urbana, vai trazer apenas transtorno, não há vantagem alguma que podemos listar. A cidade não pára de inchar, sem a mínina condição estrutural, caminhando rapidamente para o caos. Como, se nossos governantes não conseguem pensar sequer no médio prazo, levando 10 anos para se construir um módico hospital de interior, pensar que daremos conta, desta cidade daqui a 5, 10, 15 anos? Quem imaginava este aglomerado urbano atual, há apenas 5 anos atrás, quando  a Buriti começou as negociações para se criar uma nova Parauapebas? Segundo a DELLOITE, (publicarevista.blogspot. com), somos a região do interior com a maior atratividade de investimento, nacional ou estrangeiro. Imaginem, estamos à frente das regiões produtoras de petróleo, como Macaé ou o litoral do Espírito Santo. Não é pouca coisa. Dá para imaginar o inferno em que vamos viver daqui a meros 10 anos, quando a população atual pode ter dobrado. Imagine sem hospital, sem escolas, sem internet, sem rede bancaria, este caos dividido por milhares de mais pessoas.
Com o formato que se esta definindo nesta atual gestão da cidade, estaremos perdidos. Todo o pensado por este grupo atual no poder e por todos os outros que desfrutaram dos nossos cofres, nestes últimos 25 anos de existência de Parauapebas, não tiveram noção de onde estavam. O planejamento de Valmir e seu secretariado, até agora exceto a Agricultura, esta anacrônico. É preocupante não termos até agora a solicitação e o empenho dos vereadores na revisão do Plano Diretor. Esta lei, seguramente pensou no futuro e foi aprovada. Poderíamos partir dela, agregar novos conhecimentos e definir o que queremos para esta cidade.


Não tem nada feito, precisamos começar do zero. Proteger urgente as águas do Rio Parauapebas. Criar novas formas de atendimento médico e hospitalar, dimensionar os novos bairros e loteamentos, montar estruturas reais de produção, abrindo caminho para sobreviver quando da exaustão da mina de ferro, que esta próxima. Não permitir a construção dessa estrada de ferro, sua existência vai acelerar a exportação de minerais que nem sabemos o que. Os agregados são parte significativa da produção de Carajás e de todas as minas no entorno e não sabemos o que se produz ali.



Para começar a discutir realmente o que será de Parauapebas dentro de 15, 25 anos, precisamos começar agora. Com caminhadas sobrepostas, precisamos juntar forças a atuar no imediato, curto, médio e longo prazos, com equipes interdisciplinares competentes e inter-relacionadas, construindo em etapas firmes nosso presente e futuro.

Assim, cabe aos vereadores, eleitos pelo povo, cumprir seu papel. Não precisam andar a reboque do executivo, mas a seu lado. Precisam assumir, como cidadãos, a construção do futuro dessa cidade. Podem assumir uma pauta de avanço da gestão e novas proposições executivas. Não ficarem esperando propinas ou facilidades, mas assumindo a postura de transformar, trabalhando mais. Uma sessão por semana é muito pouco para uma cidade de gestão complexa como Parauapebas. As comissões temáticas, a nível de informação e capacidade de implementação, precisam ser sustentadas por pesquisa e consultoria externa, atuando por projetos e áreas especificas. Enfim, vamos precisar de um novo foco sobre nosso município. Sobre nosso futuro.



O pacto de safados é quando fingimos em grupo. A encenação de que legislamos e executamos a gestão de uma cidade. Mas nada acontece, a inércia em si, faz as coisas acontecerem enquanto ficamos ricos. Vencer este estagio do pacto, é fundamental para todos neste região. O crescimento econômico não é para sempre, e logo, logo teremos uma imensa cratera onde uma dia havia uma floresta e uma montanha de ferro puro, com outro, urânio e agregados. Nada restará.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

CORAGEM E MERDA

 




Vereadores, sua obrigação, função e responsabilidade é monitorar o executivo. Cumpram seu papel e assumam a direção da cidade. Precisamos de governo!



Realmente impressionante as denuncias sobre o custo elevado das obras do novo prédio da câmara municipal (http://soldocarajas.blogspot.com.br/). Cansados de tanto insistir em mudanças e novas abordagens para a gestão do legislativo, nunca tivemos interesse, como cidadão, de desconfiar da possível roubalheira na obra desse prédio. Realmente vistoso, não é de estranhar as alegações citadas no sol do Carajás. 
Os vereadores e cidadãos ali inseridos, realmente tem falhado muito com a comunidade que os elegeram. Apenas por permitirem a multiplicação de Parauapebas sem as empresas proprietárias dos lotes serem obrigadas a entregar contrapartida, já os colocam no nível dos grandes criminosos desse pais e do mundo. São responsáveis pela agressão violenta ao meio ambiente, o crescente endividamento da população, a nova pressão por condições básicas de vida, tais como hospitais, escolas, praças, creches, esgoto e água nesta nova cidade e ainda a crescente contaminação das águas do subsolo. Os vereadores poderiam ter barrado esta sandice e foram coniventes.
Realmente não é uma obra de bom nível. Apenas beleza e elementos decorativos, não justificam os custos. O segredo em torno desses valores em si, delatam seus executores: trata-se de uma obra publica, feita com nosso dinheiro. Precisamos do movimento TRANSPARENCIA PARAUAPEBAS para barrar estes abusos.
Estudamos as condições do Shopping Parauapebas (acesse: targetpbs.blogspot.com) e estas mesmas falhas estruturais e de projeto são encontradas ali. Também na sede da prefeitura – o palácio dos ventos – são encontrados os mesmos defeitos, problemas, erros de calculo, materiais inadequados para a região e outras “loucuras” que apenas os arrogantes permitem. Ignorantes e arrogantes são estes políticos que não merecem a delação premiada: são bandidos comuns, sacando nosso dinheiro de acordo com seus particulares interesses pessoais.
Realmente não entendemos como a Policia Federal, o Ministério Público e outros órgãos, deixaram até agora passar em branco o assalto violento que esta cidade anda sofrendo nos últimos 20 anos. Tirando o governo do Chico, sempre foi assim. Com a eleição de Valmir da Integral, chegamos a sonhar com uma auditoria. Que nada, ladrão não denuncia ladrão. O que se fez foi premiar estas pessoas, inclusive delegando ao Dario Veloso a Secretaria de Obras. Até o Massud faria melhor, tem os caminhos.
Adelson não fará nada. Assim como jogou sua carreira política fora, cedendo seu legitimo espaço a Valmir da Integral, certamente também esta comprometido. Servir de isca para o PT, não foi uma decisão sábio desse cidadão, que hoje poderia ser o nosso prefeito.
Resta apenas as  denuncias, que não vão dar em nada. Há muito dinheiro em jogo e já ouvi, de diversos políticos que não se luta contra um bilhão de reais anuais. E, la nave va.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

LULU BERGANTIN!

LULU BERGANTIN!

Porque ainda não é a vez de Parauapebas...
 
 
Soa preocupante a mesmíssima atuação dos novos governantes de Parauapebas, em relação ao nosso futuro. Não houve ruptura, pelo menos até agora. Estamos torcendo pelo “beneficio da dúvida”. De repente Valmir da Integral tem e consegue impor todas as soluções que aguardamos. Mas de fato não é isto que estamos percebendo. Busca-se a mesma maneira de trabalhar, apostando no tempo. Quando deveria se apostar contra o tempo. Não temos quatro anos. Temos apenas dois anos para se transformar Parauapebas. Todas as grandes metas que acreditamos um governo coerente teria,  estão seriamente comprometidas. Façamos as contas: sistema de esgoto. Verba internacional, no mínimo quatro anos para captar, isto após o projeto estar pronto e todos os estudos de viabilidade e licenças ambientais conseguidas. Novo sistema viário de Parauapebas. Mínimo de seis anos para iniciar e concluir. Verba internacional. Prazo de licitação, dois anos. Apenas com os projetos, um ano. Mais dois a quatro  anos  para a captação das verbas e licitação. Entrega das obras, apenas Deus sabe. Duvidam: bastam olhar o novo hospital municipal. Há quantos anos estamos esperando por ele? E olha que a compra dos equipamentos, o treinamento e alocação do pessoal nem são imaginados ainda. E seu discorrer sobre a perda de tempo que estamos assistindo, a comunidade não vai acreditar em mim e falar que estou torcendo contra. Jamais. Valmir da Integral é cria da minha consultoria. Por mais de dez anos fui seu conselheiro e criamos juntos este projeto de prefeitura, esta no livro MANUFATURA, publicado em 2010 e a venda.
O que me surpreende é a moleza e a antiga  crença de que secretários podem fazer e administrar  tudo sozinhos. Não podem. O mandatário maior é o prefeito. Cabe a ele o macro planejamento ou o planejamento estratégico. É dele a capacidade e a delegação da execução orçamentária que pode ser considerado, quando bem feito o macro planejamento que estou falando.
 
 
 O ideal seria a assistência e ação de um conselho de administração, nos moldes das grandes corporações.  A orientação técnica relativas ao investimento, a prioridade de obras e a correta aplicação dos recursos existentes mais a credibilidade que um bom conselho traz, inclusive para captação de verbas do BNDES e AGENCIAS INTERNACIONAIS são fundamentais para a modernização e reconstrução da nossa cidade. a descrição da ação desse conselho esta no projeto PARAUAPEBAS, A CIDADE VERDE, solicitado a mim por JOVER e PESSOAL DA VALE e nunca assumido. Estamos preparando a publicação do livro homônimo com o projeto, ficará para as gerações futuras.
Este governo não é a ruptura que Parauapebas precisa. Não é porque não aproveitou os antigos vereadores para aprovar as alterações na lei municipal que viabilizariam  a transformação desta imensa favela  numa cidade.  Não é porque ingenuamente aceitou as contas e o orçamento de duas quadrilhas, que todos sabem saquearam a cidade por mais de dezesseis anos:  Bel Mesquita e Darci Lermen. Não é a ruptura porque não conhece de Planejamento  Estratégico, não tem planos de contingência e acredita ainda que, seus aliados,  de olho na Camara Estadual podem ajudar a transformar esta cidade.  Pelo caráter político da formação desse novo governo. Político sim, porque não aproveitou técnicos locais, devido a política. Não se coloca pessoal técnico em cargos estratégicos por causa da aceitação popular. Jamais. Os técnicos de alto nível geralmente são odiados pelas massas. Por exemplo, tirar Claudio Almeida de uma secretaria porque o povo o rejeita é de uma sandice cretina.  Claudio é um cidadão do bem e sabe trabalhar. Mas é altamente capacitado  politicamente e poderia fazer sombra a seus aliados... então ta, o governo de empresários, técnico, ainda não apresentou sua técnica de gestão. Esta relativamente imobilizado, por erros bestas e incoerentes com a ambição de seus pares. Técnicos alienígenas: porque santo de casa ou não faz milagres ou não freqüenta as rodinhas e os bolinhos de vagabundos atrelados ao poder, não servem ou poderiam ser questionáveis. Técnicos advindos de outra realidade, precisam aprender antes as regras do jogo, a historia, a sociologia, os costumes e tradições locais. Perderão um tempo que não se tem, aprendendo e seus projeto não vingarão. As rixas e o ciúme político farão que tudo fique apenas no papel.
Ou acham que Bel, Darci eram tão incapazes por não terem feito absolutamente nada para transformar Parauapebas? Num aviso, vejam só o que a Buriti e a Nova Carajás fizeram por todos estes políticos sem vergonha que cito: em três anos criaram uma nova cidade, uma nova favela, com aparência de cidade: asfalto sobre terra crua, sem um metro de esgoto sequer. Ganharam rios de dinheiro, dando uma repaginada na favela Parauapebas, apenas com loteamentos  sobre áreas de  proteção ambiental, desprezando todos os conceitos de urbanismo, as leis de uso e ocupação de solo urbana,os princípios legais da Lei 9514, Lei 6766 e inclusive,  rasgando o próprio código municipal. Não acrescentaram nada a planta urbana, apenas mais casas e mais dividas.



Não há rede de esgoto, não construíram uma escola sequer, não doaram um centavo para a saúde municipal. Estão saqueando a cidade. contribuindo apenas para que paguemos mais impostos sem o devido retorno. Coisas que a corrupção publica trazem para o futuro das cidades. Onde estavam o prefeito, seus secretários e vereadores? Todos ignoram a constituição, o código civil, as leis federais sobre ocupação urbana. Estas empresas deveriam ser chamadas para assumir suas responsabilidades agora. Ao menos, conforme propomos no macro-projeto PARAUAPEBAS, A CIDADE VERDE, que se tornem financiadores e concessionárias do sistema de esgoto de Parauapebas.
Finalizando, hoje temos um fato novo rondando os lares: quem antes batia ou criticava o PT, hoje tem telhado de vidro. Não há quase nada a fazer no curto prazo. Toda a transformação deve ser iniciada agora na forma de leis e projetos e planejamento e alocação dos recursos humanos e materiais. A edificação será no médio ou longo prazos, se quiserem construir realmente algo neste cidade. recursos e aval internacionais tem-se: basta acionar a MINERADORA VALE para berlinda desta campanha de transformações.
Voltando ao CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, que foi ignorado, seria o núcleo em torno do qual poder-se-ia concentrar as alterações no modus operandi da cidade: corrupção, ignorância, baixa administração, interesses pessoais e de amigos. Ao não assumir os trabalhos de forma profissional ainda em 2012, logo após o resultado das urnas, este governo perdeu seu primeiro ano de trabalho. Não se alterou as leis, não se estudou as possibilidades de negociação para as grandes obras e nem se definiu por quais começar. Não se auditou um centavo, não se preocupou com a possibilidade de retorno dessa montanha de recursos desviada para os cofres públicos. Não se enfrentou de vez  a raiz dos nossos graves problemas. Neste tímido  inicio de governo, tem-se a impressão que são  empresários pensando na prefeitura como em suas empresas. Que podem decidir tudo sozinhos, que tem completo conhecimento da maquina e que ainda serão eleitos deputados estaduais. Estão enganados, apenas o tempo demonstrará seu erro. Queremos e precisamos que este governo acerte, mas queremos atuar.
Talvez a única forma de nós locais, atuar neste governo, seja fazendo oposição inteligente e estratégica. O que nos, esta comunidade cansada de ser  iludida por promessas vãs podemos fazer, que tenha efeito a altura do nosso voto? Como impedir que as contas do antigo grupo sejam aprovadas por acordo de gabinete? Como impedir que este novo governo faça como os anteriores e pensem apenas  pensando em si?
O projeto TRANSPARENCIA PARAUAPEBAS, pode trazer novas luzes sobre a gestão da nossa cidade. Pode vigiar este governo e seus conchavos. O que posso afirmar é que as contas de todos estes empresários e suas ações administrativas, a frente dos seus negócios, não são tão próprios assim. Tem ladrão ai, tem lobo vestido de cordeiro. E um mandato não tem quatro anos. Tem quatro dias. Chico das Cortinas sabe muito bem o que estamos dizendo...
Para encerrar, que tal um hai kai?
PEBAS
Pebas, uma oração
Um canto, uma lágrima, um riso
Quem te deixou assim, fina moça
Quem te mutilou para sempre?
                                   Paulo Souza, in (LUA!) bookess editora