segunda-feira, 14 de março de 2016

Dilma tem razão, investigação e punição



Dilma condena violência contra sede da UNE e pede apuração sobre ação da PM em sindicato



Nota à imprensa
Em comunicado oficial, presidenta classificou ato contra estudantes de "intolerável" e "afronta à democracia"

por Portal Brasil publicado: 13/03/2016 13h03 última modificação: 13/03/2016 13h08
Itens relacionados 

 
A presidenta Dilma Rousseff se manifestou por meio de nota oficial, neste domingo (13), para repudiar os ataques contra a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), ocorridos no sábado (12) em São Paulo. Dilma chamou o ato de "intolerável" e considerou o gesto "uma afronta à democracia".

A presidenta também pediu apuração rigorosa do governo de São Paulo no caso da ação policial que interrompeu uma plenária na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema (SP), na sexta-feira (11) à noite. O encontro no sindicato era em favor do ex-presidente Lula.

Leia a nota na íntegra:

"É intolerável a violência cometida por vândalos  que neste sábado atacaram a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo. Trata-se de uma ação violenta, que confunde o debate político saudável e democrático com a disseminação  do ódio. Como venho afirmando à imprensa, ações que constituam provocação, violência e vandalismo prestam enorme e preocupante desserviço ao Brasil. 
Lutamos por muitos anos para o restabelecimento da ordem democrática, para o funcionamento adequado das instituições e para o pleno exercício do direito à expressão e a manifestação política. O que se viu na sede da UNE, no entanto, foi um gesto de intimidação gratuita e uma afronta a democracia, e deve ser repudiado por todos aqueles que acreditam numa nação livre e democrática.
Os mesmos princípios democráticos devem ser defendidos em relação ao episódio ocorrido na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema, na sexta-feira à noite. É preciso que o governo de São Paulo apure com rigor o ocorrido e as motivações para a ação de policiais armados durante uma plenária em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Que os fatos sejam plenamente esclarecidos. 
Presidenta Dilma Rousseff"
 Fonte: Palácio do Planalato

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative Commons CC BY ND 3.0 Brasil

segunda-feira, 7 de março de 2016

Sem moral



ANO ELEITORAL






O medo é tanto do bilhão que nem parece ser este um ano eleitoral. Todos os postulantes ao governo da capital do minério parecem quedar frente a pujança econômica do candidato a reeleição Valmir da Integral e  o oposicionista mor, Darci Lermen. 

Ambos tem muita bala na agulha e ameaçam a diversidade. Colocam em cheque o sistema de ampla escolha e tudo parece caminhar para o sistema dual, Darci ou Valmir.  Justamente num momento em que esperávamos um crescimento e avanço exponencial de Marcelo Catalão, um excelente candidato e mesmo o retorno de Chico das Cortinas e  o crescimento de Flávio Veras. Mas o que vemos é a sistematização desses dois candidatos, alicerçados por muito dinheiro ou muito apoio de grupos políticos.

O fato é que estamos num arrasta histórico, com poucos lutando contra o anonimato, convocando reuniões dolorosas e sem esperança. Não há um trabalho para vencer em curso, todos estão esperando a última data da justiça eleitoral, a clássica bagunça de uma nação sem palavra, sem regras e corrupta. Mudar as regras do jogo para beneficiar alguns é a tônica e parece que não muda nunca.

Assim, enfrentando o pior momento de sua jovem história Parauapebas tem que conviver mais uma vez com este desafio: aguentar e esperar, empurrar mais um pouco o tempo e o espaço da esperança.

Mas sabemos que não muda. Não temos massa critica, lideranças ou pessoas interessadas realmente no desenvolvimento da cidade.

Marabá começa a dar respostas consistentes, retomando o seu posto de bastião desenvolvimentista do sul/sudeste do Pará. Enquanto Parauapebas retorna a sua condição de vila ou dormitório da Vale e dos portentosos projetos locais de mineração e devastação a qualquer custo.

Lamentamos por Parauapebas e seu povo abandonado.