sábado, 26 de novembro de 2016

Advogados sob condenação



NOVAMENTE ADVOGADOS NA LINHA DE TIRO



 




      http://oimpacto.com.br/2014/01/21/presidente-da-oab-de-parauapebas-diz-que-esta-sendo-ameacado-de-morte/


              



 Demorei para publicar, escrevi há vários dias. Mas ameaças são ameaças e estão sempre postas.  O Pará  e o Brasil não tem capacidade de defender ninguém, nem o pobre anônimo nem o Dr. Esclarecido. Então, posta a ameaça, é praticamente cada um por si e Deus por todos. Mais uma razão para sempre estarmos falando nela. Pergunto sempre, onde está o Dr. Jakson, amigo, pai, filho, marido e irmão? Quem o matou?



Hesitei quando parabenizava um jovem advogado, a lembrar do quão perigosa é sua profissão exercida aqui no sul do Pará. Virei a página e lá estava, o cordato Deivid Benasor, na linha do tiro. Um vídeo de excessos de uma inútil e desnecessária polícia militar agredindo, fazendo uma guerra violenta e covarde contra uma população que a sustenta e sustenta toda uma classe de vagabundos chamados de políticos e que dá as ordens para perpetuar a humilhação, a separação e o encaminhar para a inevitável guerra civil.

Perdemos Jackson há poucos anos, de forma bárbara e encomendada, agora o seu sucessor sob fuzis?  E quantos outros advogados morreram nesses anos e quantos sofreram ameaças e mais ameaças?

E os líderes rurais, os sindicalistas, e centenas de milhares de jovens negros encarcerados ou mortos no melhor de sua capacidade reprodutiva – mortos por seres negros numa terra de negros que querem extirpar negros ou encarcera-los?

Tudo sob a tutela do Estado que insiste em manter uma força policial letal, despreparada e armada numa luta insana de Estado contra população que o mundo não entende porque. 

Essa força de guerra está nervosa, não cumpre protocolos e está exercitando uma revolta contra os fracos e oprimidos, testado o efeito da impunidade, voltando-se agora contra a classe média organizada e progressiva.

Ora, espancar um negro pobre é diferente de bater num branco rico ou numa categoria organizada como os advogados.

As ameaças a Deivid é uma afronta a toda a sociedade, a todos nós. Precisamos enfrentar, não queremos mais mortes nem agressões ou assassinatos. Queremos o fim da polícia militar. Queremos uma nova organização policial e investigativa que realmente detenha os criminosos e nos de um pouco mais de segurança. Abaixo a violência consentida e permitida pelo Estado, pelo qual pagamos fortunas em suor e sangue na forma de impostos que se voltam contra nós na saúde, educação, segurança e tantas faltas desse querido país.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Uma cidade que precisa seguir em frente



MOMENTO DE DECISÃO
Estamos vendo o judiciário tomar a gestão de Parauapebas numa atitude atípica e danosa aos interesses da sociedade. Precisamos juntar os cacos do desgoverno desastrosa e incompetente que assolou a cidade por quatro anos.















Assistimos boquiabertos uma quase proteção do MPE aos destinos do desgoverno Valmir da Integral. Qual a sorte política de uma pessoa extremamente desastrada e irresponsável como Valmir da Integral para ser tão agraciado como está sendo?

Um grande e inconsequente grupo de pessoas fizeram carreira pela cidade e seguiram em frente, deixando um buraco nas contas da cidade, crimes foram cometidos exclusivamente e sob aval dele, o líder de tudo, Valmir da Integral. E foram ilícitos  que não tem como ser ignorados. crianças morreram, idosos sofreram.   

Absurdos jurídicos como comprar sem licitação, pagar preços abusivos, não recolher obrigações sociais, nepotismo, contratação ilegal, inclusive de empresas de quem está neste momento negociando com o MPE e empresas credores, como alguns ainda secretários.

O futuro desses jovens promotores estão vão refletir esse momento de Parauapebas. É tanto mal feito, tanto ajeitamento que estamos ficando envergonhados. Sou auditor e sei que não dá para ajeitar tanto mal feito. Ficarão pontas, a sociedade não vai esquecer o imenso mal causado e que praticamente destruiu a cidade nesses últimos quatro anos.

Agora Valmir se resigna e vai aos bastidores enquanto outros tentam resolver a merda deixada. Isto não é papel do MPE nem do Judiciário. Foram quatro longos anos de arrogância, mal feito, desordem, desobediência, mau comportamento, ilegalidades. 

Não pode ser resolvido assim enquanto dezenas de prefeito de cidades menores pagam caro. Valmir também tem que pagar pelos seus erros.

Sabemos das denúncias e não sabemos do andamento das investigações. Nem parece que vivemos ainda no Estado de Direito preconizado pela Constituição.

Usou mal os recursos disponíveis. Não pode ser mais protegido. Aqui não se cabe a tese de bem maior, há uma legítima vice-prefeita pronta para assumir. Isto é tarefa do executivo, não do judiciário.