sexta-feira, 24 de julho de 2015

Não entendemos como a gestão de Valmir da Integral em Parauapebas, ainda perdura.

UMA CIDADE PERPLEXA

É odioso a VALE, através de suas fundações, aceitar dinheiro sujo do executivo municipal. É desonesto porque, com sua licença ambiente condicional, deveria fazer reais investimentos no âmbito social de Parauapebas  onde sedia sua maior mina de ferro. Deveria estar fora da lama que permeia  a gestão atual. Também o SESI e outros órgãos federativos deveriam ao menos se abster de aceitar facilidades e bens desse governo. Uma quadrilha que usa a fachada do poder municipal para buscar vantagens para si e os seus. Fora Valmir, impeachment já!



Noticias veiculadas pelo blog soldocarajas nos alertam para a continuidade de praticas criminosas na gestão de Valmir da Integral em Parauapebas. E isto mesmo depois da apresentação de graves denuncias documentadas, provas e ainda depoimento arrasador de dentro da gestão. Seguramente a justiça tem seu próprio tempo, mas quando vemos em outras cidades até mesmo aqui do Pará, a celeridade e a pouca coisa que fazem prefeitos perderem seus postos e sua liberdade é realmente de se estranhar e perguntar se o governador, patrocinado em sua ultima campanha eleitoral por Valmir da Integral, não esteja intervindo e dificultando a ação da justiça.

O que seria um péssimo e deplorável exemplo, haja visto o rápido desdobramento da maior operação anticorrupção do pais- a Lava Jato. Muito dos meliantes de lá já foram apenados, por crimes muito menores dos que os praticados aqui – estimo que esta quadrilha instalada no Morro dos Ventos, já tenha desviado, por baixo, uns 500 milhões de reais.

Para se ter uma ideia desses valores, basta saber que mesmo no marasmo em que se encontra Parauapebas, apenas neste exercício fiscal, a arrecadação da prefeitura já chegou em espetaculares R$579.047.456,14. Isto mesmo, quase R$600 milhões de reais. E nesta crise, prestem atenção. O fato é que, repito. Onde foram parar os quase 3 bilhões arrecadados em 2013 e 2014? O que temos aqui que justifique a aplicação desse valor? Ninguém consegue ver nada, mas as coisas estão todas nos seus lugares. Há muito furto, muito roubo qualificado. As coisas continuam como antes  e ninguém sabe onde vai parar. A demora na conclusão dos inquéritos apenas funciona como uma permissiva para a continuidade dos golpes e roubos. Mas cada um no seu tempo, e o tempo da justiça é lento, cuidados, precisa de provas irrefutáveis. Construído por políticos safados nosso país os protege espetacularmente. Veja o caso do Cunha. O STF já manifestou pelo cumprimento das normas constitucionais e tudo em relação ao pilantra vai ser muito devagar.  O segredo é dar tempo para cumprir o mandado, afinal foi o povo quem escolheu. Pergunto, para que então investigar? Se pode cumprir o mandato primeiro. Nosso caso revela um senhor de quase setenta anos, próximo a imputabilidade constitucional, fazendo o que quer pensando apenas nele e jamais os seus filhos e herdeiros que vão sobreviver. Ele não estará mais aqui. É o seu cenário.
São quase dois anos da primeira operação da PF, em função das denuncias da Educação. Nem temos noticia da conclusão do inquérito. Ninguém se manifesta. Parece que a PF trabalha apenas quando há holofotes, de Brasília para cima.

Desviado a chuva para a horta da Câmara o executivo parece acomodado, acredita na impunidade e e aumenta a voltagem de sua ação desabonadora contra a sociedade. Nem a aparente imobilidade de Parauapebas incomoda as autoridades. Estas compras de terrenos e posterior doação é uma estratégia de roubo interessante. A cidade tem seu estoque de terras e ainda assim  joga nosso dinheiro fora doando terrenos para SESI e VALE. É um absurdo, quando deveria ser o contrario. Mas a sociedade não se manifesta. Estão todos em silencio.


Estamos novamente a mercê de ajuda externa. Não amadurecemos ainda como cidade. Até quando?