CONJUNÇÃO DE FORÇAS PARA A CONSTITUIÇÃO DE UMA NOVA LIDERANÇA REGIONAL
Definições
interessantes e próprias para a leitura desse texto
Estadista = Estadista é aquele governante
que não trabalha apenas pelo sucesso eventual do seu governo mas que tem uma
visão das necessidades futuras do seu país e trabalha para criar as bases desse
futuro. Yahoo respostas
s.m. e s.f. Pessoa que revela grande tirocínio,
grande habilidade e discernimento no que diz respeito às questões políticas, à
administração do Estado; homem de Estado. Dicionário online
Pol. Líder de um país que governa
com conhecimento, competência e habilidade; homem ou mulher de Estado. Dic. Aulete
E Estadista ou homem de Estado, na definição de Houaiss, é pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, activamente
envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou ainda pessoa que
exerce liderança política com sabedoria e sem
limitações partidárias. Wilkpedia
As citações abaixo
tomando por base este texto, ilustra o
momento especial que entendemos nossa região e os novos grupos de poder estão
vivenciando. Precisamos saber tirar partido desta situação única. O plano
cruzado mudou o Brasil numa situação, salvo a distancia dos momentos
históricos, semelhantes, claro que, guardadas as proporções.
Os
moedeiros falsos
JOSÉ LUÍS FIORI
ESPECIAL PARA A FOLHA
ESPECIAL PARA A FOLHA
"Afinal é preciso admitir, meu caro, que há pessoas que sentem
necessidade de agir contra seu próprio interesse..."
André Gide
"É importante para um 'technopol' vencer a próxima eleição para continuar a implementar sua agenda e não para manter-se no cargo. Vencer uma eleição abandonando suas posições é para ele uma vitória de Pirro."
John Williamson
André Gide
"É importante para um 'technopol' vencer a próxima eleição para continuar a implementar sua agenda e não para manter-se no cargo. Vencer uma eleição abandonando suas posições é para ele uma vitória de Pirro."
John Williamson
...Listam-se ali, como condições mais favoráveis, quando o programa
consegue ser ampliado depois de alguma grande catástrofe (guerra ou hiperinflação)
capaz de minar toda e qualquer resistência; quando os "technopols" conseguem
defrontar-se com uma oposição desacreditada ou desorganizada; quando, além
disto, eles disponham de uma liderança forte capaz de
"insularizá-los" com relação às demandas sociais.
Condições que não dispensaram, entretanto, em todas as situações conhecidas, a formação prévia de uma coalizão de poder suficientemente forte para aproveitar as condições favoráveis e assumir, por um longo período de tempo, o controle de governos sustentados por sólidas maiorias parlamentares. Esta, sim, uma condição considerada indispensável para poder transmitir "credibilidade" aos atores que realmente interessam, neste caso: os "analistas de risco" das grandes empresas de consultoria financeira, responsáveis, em última instância, pela direção em que se movem os capitais "globalizados".
...Neste sentido, os seus "technopols", como bons aprendizes, sabem que a dolarização inicial da economia será sempre um artifício inócuo se não estiver assegurada por condições de poder inalteráveis por um período prolongado de tempo.
Desde este seu ponto de vista, aliás, o Plano Real não foi concebido para eleger FHC, foi FHC que foi concebido para viabilizar no Brasil a coalizão de poder capaz de dar sustentação e permanência ao programa de estabilização do FMI, e dar viabilidade política ao que falta ser feito das reformas preconizadas pelo Banco Mundial.
Condições que não dispensaram, entretanto, em todas as situações conhecidas, a formação prévia de uma coalizão de poder suficientemente forte para aproveitar as condições favoráveis e assumir, por um longo período de tempo, o controle de governos sustentados por sólidas maiorias parlamentares. Esta, sim, uma condição considerada indispensável para poder transmitir "credibilidade" aos atores que realmente interessam, neste caso: os "analistas de risco" das grandes empresas de consultoria financeira, responsáveis, em última instância, pela direção em que se movem os capitais "globalizados".
...Neste sentido, os seus "technopols", como bons aprendizes, sabem que a dolarização inicial da economia será sempre um artifício inócuo se não estiver assegurada por condições de poder inalteráveis por um período prolongado de tempo.
Desde este seu ponto de vista, aliás, o Plano Real não foi concebido para eleger FHC, foi FHC que foi concebido para viabilizar no Brasil a coalizão de poder capaz de dar sustentação e permanência ao programa de estabilização do FMI, e dar viabilidade política ao que falta ser feito das reformas preconizadas pelo Banco Mundial.
Assistimos ao
longo destes primeiros anos do governo VALMIR DA INTEGRAL, uma dualidade de
ações e pouquíssima opção. A melhor e maior
ação desse governo foi derrotar de uma vez, todos os antigos agentes da antiga
e caquética política local – o grupo da Bel e o grupo do PT – diga-se de passagem,
Darci Lermen e sua comitiva.
Com Valmir,
engenheiro, empresário duramente forjado por uma relação angustiante com a VALE
– posso falar bem à-vontade, estive no Rio quando da privatização, lutar pela
manutenção da Integral, Benjamin Steinbruch impusera cortes de 40% nos custos e
por muitos anos lutei por igual com Valmir pela manutenção e existência da
empresa, da sua relação familiar, suas lutas e fantasmas renitentes. É prefeito porque merece, a despeito de todas
suas idas vindas com seus parceiros,
seus companheiros de batalha que o
alçaram a esta posição – Srs. Jover, Alex Novo Óleo, Dr. Charles, e tantos outros que ficaram a comer
poeira e estão hoje deserdados pela contingência de poder – se podemos chamar
assim.
Mas Valmir
representa a possibilidade de se tornar um estadista regional – um technopol, na linguagem do Consenso de
Washington – a bem dizer. Porque? Neste
momento temos todas as premissas para termos um estadista regional, ou um líder
confiável para nos levar a transformação de um grande sonho em produto realidade
– o Território Federal de Carajás, um senador eleito pela região futuramente,
um ou dois deputados federal e pelo menos dois deputados estadual.
Mas estamos
errando: como pode um colégio eleitoral de estimados 120 mil eleitores, lançar sete
candidatos a federal e doze candidatos a estadual? É nossa cegueira a razão do atraso político de
Parauapebas. Não temos ninguém eleito – à exceção de Milton Zimmer, que tenha
laços com a cidade. São excessivos candidatos, sem plataforma, sem
posicionamento estratégico, sem objetivos, que se lançam visando a chefia do
executivo municipal, embolando nossos interesses coletivos. Com tantos candidatos,
todos da base governista, à espera de apoio financeiro do prefeito, fica
difícil fazer política. O que podemos realizar então? Neste vazio tremendo de
lideranças regionais, com a região largada à sua própria sorte, primeiro
teremos que forjar um líder regional, capaz de capitalizar o coletivo político.
Senão as ordens virão sempre de Belém.
Valmir da Integral
– se tiver visão e pensamento
estratégico, tem todos os recursos para pavimentar uma bela estrada e um aeroporto
para nossas aspirações e as suas próprias. Precisamos pensar regionalmente e
nos posicionarmos nacionalmente. Somos os maiores produtores de minério do
mundo – temos as maiores receitas de exportação nacional – somos referencia
internacional em potencial de sustentabilidade e todos os recursos se fazem
presentes para termos o resultado que projetarmos. Mas porque as coisas ainda
não estão prontas ou sinalizadas?
Em março 2013,
em reunião com Valmir, Jover e eu apresentamos uma proposta de organização do
partido do prefeito. Teríamos que organizar a juventude partidária e dá-lhe
atribuições de poder e de ação política, o grupo de mulheres, de minorias
sociais – negros, gays e outros, de empresários e produtores rurais, de
intelectuais, de operários, de prestadores de serviços, de esportistas, todos
com ampla e democrática representatividade, fortalecendo o exercício do poder
executivo, criando contraponto para as ações da câmara dos vereadores e
conduzindo quando possível, ações no sentido de melhorar a organização e a
penetração do partido e do grupo de poder, nos interesses da sociedade civil. Perguntei
em torno de quem organizaríamos tal política – a resposta foi Gesmar. Naquele
momento, o prefeito Valmir da Integral já tinha um ordenamento e uma visão.
Precisava de alguém firme e à altura para ajudá-lo a conduzir seus objetivos.
Ao mesmo
tempo, o secretario de agricultura, Horacio – o Toninho da Emater e a técnica
executiva, Leudicy Brandão, estavam iniciando seu trabalho inovador e especial
– Horácio trazendo uma revolução técnica ao desprezado meio rural e Leudicy na
famigerada assistência social, que nunca deu resultado político a qualquer dos
grupos anteriores. Sem contar o trabalho da habitação, por ser de um grupo à
parte, não pertencer ao grupo interno de poder e ação.
Este grupo
nascente, ainda não estava estruturado, mas desenhado e com reais
possibilidades de se tornar um núcleo de poder, ganhar musculatura e competir
com os grupos organizados, PT à frente.
Os entraves
naturais ao desenvolvimento desse grupo foram as ações do prefeito. Todas elas
baseados numa independência suicida, dizimadora. Perdeu seu líder na câmara,
colocou secretários sem vinculo partidário ou com dimensão de grupo, atribuiu
poderes estratégicos a grupos rivais, minando qualquer possibilidade de
fortalecimento moral, ideológico e financeiro. O grupo do prefeito, o pessoal
que o alçou ao poder foi destruído, escangalhado. Salvo a ação do Gesmar a
frente da SAAEP, e dos dois Horacio e
Leudicy, mais ninguém pode fazer nada ou algo patrocinado pelo presidente do
partido e prefeito. Hoje, chegando as vésperas da eleição majoritária, não há
recursos, não há capital político, planejamento, estratégia e acredito que
mesmo, de onde tirar dinheiro sem enfraquecer ainda mais a imagem do partido e
de seus correligionários.
Não resta opção do Valmir senão manter com seu grupo –
instituir seu grupo político, fortalecendo seus parceiros ideológicos,
qualificando os mesmos e construindo uma solida base de apoio alternativo ao
PT, á sua reeleição para prefeito e seu lançamento ao senado em 2018, quando
terá completado 71 anos de idade.
Talvez a única
garantia de sua reeleição, se vencer todos seus problemas jurídicos e legais é
a aposta na candidatura de Gesmar a deputado estadual. A votação no Gesmar é o
termômetro das possibilidades do governo Valmir. Estão ambos num abraço de
morte, mergulhando em direção a dois destinos – o nada, ou a luz. Porque
pensamos assim? Gesmar é o melhor quadro atual do Valmir. Pegou uma entidade
saqueada pelo gestor anterior, sem condições ou moral para realizar qualquer
coisa – no estado das águas –aqui chove 6 meses num ano, não tínhamos gota de
água nas torneiras e assim ficavam dias. O gestor anterior era tão incompetente
que nem manutenção havia. Foi necessário construir uma quase heróica equipe de
manutenção para garantir o que não se poderia garantir: gotas de água tratada,
quando era possível.
Não se tinha uma
política para a água – Bel e Darci foram incapazes e totalmente cegos quanto à
possibilidade de fornecerem este bem essencial a uma cidade que cresce a dois dígitos anuais. E o SAAEP
era apenas caixa de campanha, palco ordinário de sem vergonhices. A equipe de
manutenção, com sua visão perene de profissional, buscou um planejamento estratégico,
buscou recursos de mente e preparou um plano para o governo – Coutinho ou
Valmir, quem vencesse as eleições e possuíssem visão de solucionar problemas
estruturais de desenvolvimento – e que
problemas precisariam ser solucionados, todos deixados por anos de governos enrolados, incompetentes e
amadores. Assim, Gesmar recebe um plano
preparado, pronto. Inteligentemente não mexe na equipe de manutenção,
antes busca expertise e inteligência para cumprir a maior promessa e maior fé
do povo eleitor nas promessas de Valmir: fornecer água a todos.
Assim, quase
messiânico, Gesmar após anos de sofrimento, privações e decepções,
se capacita para executar a maior das promessas do seu parceiro e quase
amigo. Logo nos primeiros meses, o fornecimento de água ganha outros ares.
Retirando leite de pedra, começa a dar a cidade a percepção que em algo o novo governo
estava acertando. É natural que Valmir devolva a Gesmar a gratidão. É através
dele e da equipe de manutenção da SAAEP que a comunidade começa a vislumbrar
que teríamos um marco de gestão: antes e depois de Valmir da Integral. Aos
poucos o fornecimento de água se estabiliza, as obras começam a aparecer. Hoje,
para todos os horizontes de Parauapebas que se olha, temos uma marca vitoriosa
visível – as torres automáticas de água da SAAEP, orgulho maior, até agora e
mais visível desse governo.
Com esta
premissa praticamente cumprida, Gesmar é chamado para este novo desafio – ser o
remeiro da nova empreitada de Valmir da Integral, rumo a integração regional e
ao futuro Território Federal do Carajás.
A despeito dos
feitos altamente técnicos e desafiantes de Horácio – Toninho da Emater, perfeito par de grupo, cujo trabalho continua
e terá suas recompensas no momento certo, Gesmar é real possibilidade de concretizar o que
começamos lá atrás, lembram da reunião de Valmir, Jover e eu? Pois é, nas duas
ocasiões que estive com Gesmar para começar a organização do partido, como demandado
pelo prefeito, não foi possível, houve desculpas, hesitações. Poderia estar bem
melhor e ainda mais consolidada sua
candidatura. Poderia inclusive ter menos candidatos a base, porque estaria
claramente sinalizado qual seria o condutor dessa nova política regional e de
suporte a Parauapebas.
Os votos
obtidos por Gesmar sinalizam a confiança no governo Valmir. Os votos obtidos
por Gesmar, são inequívoco sinal das reais possibilidades de sucesso da
reeleição de Valmir da Integral, que passa, com suporte técnico e estratégia a
capitalizar o sucesso do seu pupilo. É a política, são as ações técnicas, de
obras e sociais que reconduziriam Valmir ao Palácio dos Ventos, afastando de
vez a figura burilada e com forte apoio de Milton Zimmer em 2016.
Acordos devem
ser feitos, parcelas de poder divididas, mas primeiramente com os nossos.
Valmir precisa definir com maior clareza quem são os nossos nesta estratégia
regional. Nestes nossos não cabe necessariamente apenas o PT. Mas cabem todos,
e a estratégia de poder é do grupo de Valmir, que derrotou os outros grupos correlatos.
E estão se armando para retornar ao poder, o que é natural e faz parte do jogo
democrático. Novos grupos de velhos se
organizaram, mas temos quadros, com grandes possibilidades de renovação dentro
desses grupos. Horacio, Bruno, Charles, Flavio Veras, Francisco Karate e tantos
outros que inclusive peço desculpas por não citar. Nas cidades escolhidas,
identificadas e apontadas as lideranças, inicia-se um trabalho de treinamento,
comprometimento e suporte constante. Estas inter-relações produzem
atividades e oportunidades de movimentação
política, fortalecendo a idéia primordial de temos musculatura para a instalação do território
federal de Carajás.
A posição
central – as decisões de Valmir da Integral nesta campanha política – é o que
define em parte o futuro desta região, sul e sudeste do Pará. Seu apoio a Gesmar Costa , com o enorme
capital político obtido apartir de sua
gestão brilhante frente ao SAAEP e a resolução do problema de abastecimento de água
de Parauapebas, em verdade escolhendo seu sucessor e a continuidade do seu
trabalho. Os outros candidatos, Flavio Veras – que pode ser eleito com 22 mil
votos pra deputado estadual. Com o candidato a deputados federais, Dr. Charles – com apenas 30 mil pode ser eleito e Célia de
Oliveira – sua ex-mulher e forte candidata a prefeitura de Canaã e ao
fortalecimento de seu grupo e partido nesta região, cimentam sua caminhada até
o senado federal e consolida o poder do
seu grupo com Gesmar se cacifando para disputar
Parauapebas em 2020, estabelecendo assim um projeto político pra os próximos 20
anos na região.
Trata-se de um
momento de aplicação psicohistórica: é preciso pensar que os agentes humanos e
matemáticos se conjugam para colocar os dirigentes em situações que não se repetem
mais, sinalizando o ponto de não retorno, de apenas avançar as decisões e fazer
historia. O bom senso é consolidar seu grupo, estabelecer uma linha clara de
sucesso e impor uma marca indelével. Vivemos este momento agora. Precisamos de
sinais claros de Valmir da Integral, sobre seu entendimento desse papel
histórico que é facultado unicamente a ele: aplicação pura de estratégia,
logística e matemática. Para a construção do momento de ruptura histórica. Se
tudo for feito sob a égide da moralidade publica, sustentabilidade e
compromisso social, ainda melhor para podermos avançar sobre Brasília com a
bandeira do Território Federal de Carajás. Valmir é o líder desse momento.
Possivelmente Gesmar será o líder da continuidade, com novas ferramentas e
possibilidades...
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