UMA CIDADE
SEM CONTROLE
Em aparência e por simples
olhares, parece que ninguém precisa obedecer as leis civilizatórias em Parauapebas.
Esta foto retrata o estacionamento para caminhões na porta do nosso escritório,
para atender o hotel em frente. Toma mais da metade da via, onde todas as vans
que veem do Altamira e adjacências retornam. Há um grande fluxo de veículos e
fica assim, quando não assim, na contramão.
Ninguém liga, nunca foram autuados pelo departamento de transito pelo
desrespeito. E não é apenas nisso. Não há atuação da vigilância sanitária. É
frequente a compra de mercadorias estragadas ou com prazo de validade vencida. Não
há parâmetros de fiscalização e controle. Estamos na selvageria.
Buscamos todos os dias as razões
porque Parauapebas segue abandonada. E o
pior, cada qual fazendo o que se quer. Este desmando fica cada dia mais
claro, com grandes veículos transitando a qualquer hora, descargas sendo feitas
e o pior, nenhuma lei ou um resquício dela, sendo respeitada por alguém.
O mal exemplo começa pela
gestão publica. Terra de ninguém, cada
secretario age do seu modo. Há falta de tudo, os pagamentos não acontecem, a
energia elétrica é desligada dos órgãos sociais de controle. Não sabemos mais se
terá dinheiro para a folha de pagamento mensal dos funcionários municipais. Há
uma grande falta de medicamentos, médicos e materiais de higiene básicos em
todas as instancias do poder municipal.
Espelhando pela urbe, começamos a
perceber sinais preocupantes de falta de poder normativo. A sociedade de
Parauapebas começa a se desagregar.
O pior é que ninguém sabe até onde
isto vai. Comenta-se que esta próximo o fim desta tragédia. As eleições estão
ai, no final do ano que vem. Mas e se este grupo se manter e for reeleito? E se
não acontecer nada com este grupo, declaradamente bandido e o próximo que
assumir compreender que não deve explicações ou comportamento ético? Talvez não
seja o fim, mas o começo de uma nova tragédia social, ou a manutenção desta.
Este caminhão ficou quase um mês
estacionando no mesmo local. Usando o hotel em frente e a via publica, a
esquina, como estacionamento. Já vimos o vizinho da frente retirando seu lixo e
jogando no passeio ao lado. Não há crença de que este mundo foi civilizado há
séculos.
Quanto mal um prefeito incapaz
causa a uma cidade.
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