segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

All over



A POSTURA NÃO LINEAR DO PMDB PARÁ.
... digamos, não linear para não dizer vendida, comprada, sem palavra, à espreita ou com seu próprio jogo.














Este post é uma gozação a postura do Hélder, cria do Barbalho pai. Simplesmente estamos tão aberto e dando tanto em troca que ele não consegue decidir. Conversa com todos e deixa tudo para o apagar das luzes do prazo limite. Nivela a eleição local por baixo, dando sobre tempo ao grupo no poder. Na verdade todos já perceberam que o Cassio não esta com nada e nem pode marcar qualquer compromisso que não será respeitado pelos interesses pessoais do Hélder.



E por que chegamos a este ponto? Como a cidade mais rica do Pará, porque nossos políticos não abraçam a causa do Território Federal de Carajás e dá uma banana para Belém?

Me chamariam de louco e apontariam um milhão de razões para continuarem mendigando ate as ultimas consequências a atenção ou preferencia desse bando de Belém. O partido? Numa cidade em que as elites tem tanta preguiça de sair de sua zona de conforto e tanto medo de gastar esta reação covarde não me surpreende. 

Estão todos dando tempo a Valmir, não duvidaria se este Hélder tivesse também esperando pelo poderoso alcaide. Nossa, que confusão.

Mas é de rir. Se compromete mais ou menos com todos, ávidos por estarem ao lado do “futuro governador” do Pará. E justo um partido fdp e covarde como o PMDB...tem historia para isto.

Mas nem Cassio  e nem outros já conversados. O PMDB até aqui parece que levou em conta apenas seus próprios interesses em ter a máquina poderosa de Parauapebas nas mãos. Pode ser uma máquina capengando, a beira de uma tremenda crise social causada pelo desemprego e numero excessivo de desempregados, mas ainda em tese, com os cofres cheios.

Pode ser uma máquina se esvaziando num impiedosos refluxo populacional, mas uma máquina de ilusões...

Valmir da Integral e seu poderoso e atrapalhado séquito que o diga. Na hora das vaias imagino como o coração de todos aqueles canalhas ali bateu:  All over!



 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Do fisiologismo na politica




FISIOLOGISMO
ou CARA LAVADA
Qualquer dos dois, Euzébio e Miquinhas tem de sobra. Defendem apenas seus interesses imediatos, ficando do lado de quem garantir a costumaz boquinha. E constituíram adeptos, Joelma, Braz, Marcelo, Barrão, Lidemiro, Pavão, Zacarias, Bruno...










Comentaram certa vez que a fidelidade canina que Euzébio tem com o prefeito  na verdade seriam laços religiosos. Ele seria o mentor espiritual de Valmir e por este motivo teriam relações tão próximas e protegidas. Ouvi e percebi o quanto comentários são apenas comentários e enxerga quem quer. 

Euzébio não é e nunca foi mentor espiritual de Valmir. O que ele, Miquinhas e infelizmente a Joelma são, fazem parte do anedotário politico de Parauapebas:

Fisiologistas,

Agarraram-se ao poder e tiram o máximo proveito dele. Apoiam o executivo cegamente, sempre apoiaram , estiverem nestes últimos oito anos dentro do poder e não vão dele se apartar. Darci que se cuide e saia correndo de casa, Valmir a tomou.



Nas eleições, quem estará com o poder de gastar e investir nas mãos: Valmir ou Darci? Realmente Darci é uma ameaça a hegemonia de Valmir sobre a classe politica hoje em Parauapebas? Talvez nem caiba a pergunta. 

Mantendo as coisas como estão indo até agora não haverá adversários capacitados para tomar de Valmir o segundo mandato. Pela movimentação enxergamos um ensaio arregimentado pelo “grupo de oposição”, Claudio Almeida à frente, para ter algum poder de barganha neste pleito. De alguma forma e pela movimentação lenta e ensaiada eles sabem disso e esperam apenas tirar o melhor proveito da situação.

Porque ninguém esta em campanha ou se apresentando fora da ilha da internet, “facebook” no centro? É mais barato, custa pouco e correm pouco risco de rejeição. Rede social é uma besteira de prova social para políticos atrasados e parados no tempo como os nossos daqui.

A realidade é nas esquinas, nas filas de ônibus, hospitais. Onde as massas que realmente votam estão. E estão infelizes, mas aos poucos compreendendo o jeito Valmir de governar (ou fazer o samba do criolo doido).  A cada dia fica mais forte o personagem Valmir, o confuso. 

Esta “classe politica” ao invés de ficar as tontas  girando em torno de Helder, a cria, deveria é estar construindo sua própria imagem, levantando os problemas reais que o executivo não ira resolver e discutindo os destinos de um vilarejo ao qual foi prometido 400 anos de vida e agora descobrimos que não temos talvez, nem 40.


É a pátria do calote e das “historias inventadas”. Viva a mesmice, longa vida a Valmir.

fisiologismo
  1. substantivo masculino
adm pol
B pej. conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum.
Origem

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Todos quietos e sem ação



QUIETUDE











Eleitor, não se permita esquecer as longas filas, a humilhação de ser obrigado a votar em pilantras que aparecem apenas na hora do voto. 
Não venda, mas também não vote.
 









Movimentações lerdas e acomodadas não causam surpresa a ninguém. Todos estão disputando a vaga de vice de Valmir da Integral. Talvez porque estejam já preparando a nova batalha pos eleição: centenas de ações e reuniões para derrubar o segundo mandato do velho. Agora levando realmente a serio o poder e a resiliência desse lobo vestido de cordeiro. Seguramente, se Valmir chegar incólume a eleição e for eleito, decididamente não governará. Todas as ações que foram blindadas agora virão a tona, numa reunião massiva de deserdados contra um gigante regional. E não será tarde, talvez seja a devida hora.

Os grupos estão perdidos mas todos rezando a cartilha do gabinete. Todos imobilizados numa corrida cuja dianteira é serena para o poder. A mobilização atual é tímida e camuflada, ordeira. Os que se colocam o fazem na calada da noite ou pelas esquinas da cidade.

Não há desafiante que valha a troca de comando na capital do minério. Precisamos parar Valmir, mas quem será o carimbado? É quase tarde para esta definição, mas velhos generais deixam todos os recursos para a ultima hora. E não será diferente dessa vez. Os ventos estão favoráveis ao grupo reinante, ainda não tem oposição ou algo que valha este nome nesta cidade de zumbis.

Crimes foram cometidos, e crimes abomináveis. A classe politica  no seu silencio usual, tacitamente apoiam as ações e iniciativas do governo e seu domínio. Ninguém discute a forma de gestão, não há impedimentos moral contra as equações de poder e mando atual. Todos concordam com Valmir, não há voz dissonante.

Impressiona a covardia desse silencio e desse apoio tácito. Farão igual ou pior quando lá estiverem. É esta a razão do silencio desses homens e mulheres cujo pensamento é exclusivamente seu próprio umbigo.

Desmantelado o G5 original, talvez dai saísse alguém com animo renovador. Mas até agora nada. E moralmente, quem daria conta desse papel num grupo que foi achincalhado e na pior hora acabou dividido. Seria algum desses vereadores, pela omissão ou pela covardia, alguém indicado a desafiar o status quo?

O Belzebu comandante segue de olhos abertos e vigilantes. Há mais alguma  presa a ser comprada? Quais novos grupos devemos formar para desviar o foco de possíveis  novos desafiantes. Cadê o Rui Vassourinha, o Marden, Dr. Charles. Gesmar definitivamente é presa morta, cassada, apagada.

Não teremos renovação. Num momento de encruzilhada e profunda transformação no modo em que vivemos até agora nesta cidade, não há propostas ou coragem suficiente para renovação, proposição do novo ou inusitado da sobrevivência sem a mineração.

A conta será paga por todos. Inclusive pelos cerca de 50 mil retirantes que deixam para trás parte significativa de sua historia e luta. Vão atrás de comida, de cuidados, de emprego. Pobre cidade, era uma vez Parauapebas!