ANO ELEITORAL
O
medo é tanto do bilhão que nem parece ser este um ano eleitoral. Todos os
postulantes ao governo da capital do minério parecem quedar frente a pujança econômica
do candidato a reeleição Valmir da Integral e
o oposicionista mor, Darci Lermen.
Ambos
tem muita bala na agulha e ameaçam a diversidade. Colocam em cheque o sistema
de ampla escolha e tudo parece caminhar para o sistema dual, Darci ou Valmir. Justamente num momento em que esperávamos um
crescimento e avanço exponencial de Marcelo Catalão, um excelente candidato e
mesmo o retorno de Chico das Cortinas e
o crescimento de Flávio Veras. Mas o que vemos é a sistematização desses
dois candidatos, alicerçados por muito dinheiro ou muito apoio de grupos políticos.
O
fato é que estamos num arrasta histórico, com poucos lutando contra o
anonimato, convocando reuniões dolorosas e sem esperança. Não há um trabalho
para vencer em curso, todos estão esperando a última data da justiça eleitoral,
a clássica bagunça de uma nação sem palavra, sem regras e corrupta. Mudar as
regras do jogo para beneficiar alguns é a tônica e parece que não muda nunca.
Assim,
enfrentando o pior momento de sua jovem história Parauapebas tem que conviver
mais uma vez com este desafio: aguentar e esperar, empurrar mais um pouco o tempo
e o espaço da esperança.
Mas
sabemos que não muda. Não temos massa critica, lideranças ou pessoas interessadas
realmente no desenvolvimento da cidade.
Marabá
começa a dar respostas consistentes, retomando o seu posto de bastião
desenvolvimentista do sul/sudeste do Pará. Enquanto Parauapebas retorna a sua
condição de vila ou dormitório da Vale e dos portentosos projetos locais de
mineração e devastação a qualquer custo.
Lamentamos
por Parauapebas e seu povo abandonado.
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