segunda-feira, 7 de março de 2016

Sem moral



ANO ELEITORAL






O medo é tanto do bilhão que nem parece ser este um ano eleitoral. Todos os postulantes ao governo da capital do minério parecem quedar frente a pujança econômica do candidato a reeleição Valmir da Integral e  o oposicionista mor, Darci Lermen. 

Ambos tem muita bala na agulha e ameaçam a diversidade. Colocam em cheque o sistema de ampla escolha e tudo parece caminhar para o sistema dual, Darci ou Valmir.  Justamente num momento em que esperávamos um crescimento e avanço exponencial de Marcelo Catalão, um excelente candidato e mesmo o retorno de Chico das Cortinas e  o crescimento de Flávio Veras. Mas o que vemos é a sistematização desses dois candidatos, alicerçados por muito dinheiro ou muito apoio de grupos políticos.

O fato é que estamos num arrasta histórico, com poucos lutando contra o anonimato, convocando reuniões dolorosas e sem esperança. Não há um trabalho para vencer em curso, todos estão esperando a última data da justiça eleitoral, a clássica bagunça de uma nação sem palavra, sem regras e corrupta. Mudar as regras do jogo para beneficiar alguns é a tônica e parece que não muda nunca.

Assim, enfrentando o pior momento de sua jovem história Parauapebas tem que conviver mais uma vez com este desafio: aguentar e esperar, empurrar mais um pouco o tempo e o espaço da esperança.

Mas sabemos que não muda. Não temos massa critica, lideranças ou pessoas interessadas realmente no desenvolvimento da cidade.

Marabá começa a dar respostas consistentes, retomando o seu posto de bastião desenvolvimentista do sul/sudeste do Pará. Enquanto Parauapebas retorna a sua condição de vila ou dormitório da Vale e dos portentosos projetos locais de mineração e devastação a qualquer custo.

Lamentamos por Parauapebas e seu povo abandonado.

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