sábado, 30 de julho de 2016

Eleição de iguais. A busca continua...



ALIANÇAS SEM VALOR







Todas as convenções ficaram para o ultimo dia, natural num tabuleiro complexo e repleto de territórios como Parauapebas. Os grupos não querem ceder e realmente não podem, precisam esperar a ultima hora. É muito difícil perceber vantagens concretas em alianças por aqui.

A grande aliança do atual prefeito com o grupo da vice foi solenemente rasgado assim que terminaram as eleições e ambos passaram todo o mandato brigando, ameaçada a governabilidade. Não será diferente se o mesmo estiver ainda lutando pela reeleição.

O que Valmir acordar, não vai cumprir. Trabalha-se o ódio inicial depois os bilhões vão aparando as arestas.

Sempre foi assim. Posto todos os candidatos o que temos realmente de novo nesse cenário medonho? Marcelo Catalão com seu planejamento e uma equipe invejável puxando o que poderia ser uma frente unida contra o atual gestor. 

Não logrou êxito em ser o líder dessa frente.

Assim teremos cinco candidaturas no mínimo. Cinco se Chico das Cortinas bancar sua própria campanha.  Em tese a vantagem é da máquina, com sua arrancada de trinta por cento dos votos. E seus bilhões na conta.

Mas nem assim é possível acreditar na reeleição dada a enorme e quase invencível rejeição do prefeito. Claro esta que vai lutar, mas todos vão trabalhar arduamente para eleger ou reeleger Darci Lermen. É o que dizem os números.

Uma frente de oposição liderada por Marcelo Catalão seria a única forma de vencer essas duas forças conversadoras: ou Darci ou Valmir. Mas relações históricas de desconfiança e muito  ressentimento impediram até agora o  razoável acontecer. 

Cada dia fica mais remota a possibilidade de algo novo e transformador. Haja recursos, haja dinheiro, haja tempo.

Nesse formato todos estão perdendo. Mas não querem saber, a vaidade pessoal prevalece mais uma vez nesta cidade sitiada.

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