MENTIROSOS
Os políticos brasileiros e seu rito de passagem.
A
sociedade agora pode visualizar o quão mentirosos são seus eleitos. Há uns seis
mandatos que Odilon é reeleito pelo seu curral, a Vila Sanção e por votos
comprados em toda a cidade. O processo de alternância no poder de Devanir e
Percilia são obtidos da mesma maneira. E Joao do Feijão. Compra de votos,
clientelismo. E por esta seara poderá ir a carreira de vereador de Major, de
Luzinete e de outros vereadores que mamaram e apreciaram o leite da sem-vergonhice, do crime organizado
e de colarinho branco. Advogam que dinheiro publico é de ninguém. Fingem e esquecem
de quem são seus eleitores. Porque pagaram para alguns votar neles, estendem a
todos a compra barata e desleal daquele voto. É muito pouco, 50, 100 reais por
um cheque de 13 mil ao mês, ao longo de quatro anos, quase um milhão.
O cidadão comum ou qualquer um de nós, ao comprarmos um pacote de arroz, pagamos 17% de impostos. As massas pagam toda a carga tributaria desse pais. Nós, o povo, carregamos o Brasil nas costas, na humilhação do serviço publico de saúde, na truculências das batidas policiais, na violência do estado contra estes mesmos pobres e oprimidos que o sustentam.
E todos os eleitos – pastores evangélicos,
homens lideres, empresários, pessoas comuns – devem se submeter ao “rito de
passagem”, de pessoas comuns e com fé, para pessoas que formam um bando, que
decidiram enganar outras pessoas. Que sabem do valor desse cheque em branco
dado pelo voto e estão dispostas a nunca
devolver o empréstimo. Pessoas ditas de “deus” jamais poderiam se tornar
politicas, ter cargos eletivos. Saem na vantagem de serem de deus mais que os
outros o que já configura uma malandragem, uma esperteza covardes. E são
justamente estes carimbados por deus que
aprontam primeiro, que estão mais dispostos a esquece-lo ou troca-lo pelo
pratico deus do dinheiro. Os pastores ou padres deveriam ter vergonha ou honra
de jamais desejaram ou serem eleitos e
se submeterem ao dito rito de passagem por mim citado. Perdem a fé.
Luzinete
sabe do que estou tentando falar. As dividas de campanha não pagas pela
promessa de Valmir da Integral a pressionaram a se vender. E a todos os
políticos, de repente com tanta fé em deus que chega a ser um desrespeito aos
desígnios do Senhor. Não tem fé. Usam seu santo nome em vão, sem culpa, sem
remorsos. Imbuídos da crença de que Deus escolhe lado e cega os pobres e
oprimidos, a ponto de identificarem neles o comum do temor a Deus Todo
Poderoso, os políticos exageram na sua mentira e são desmascarados no primeiro
ato de sua verdadeira fé – poder e dinheiro. Decididamente não acredito em
políticos religiosos ou em religiosos políticos. São igual e decididamente
mentirosos.
Josineto,
Luzinete e Joao do Feijão, aproveitaram do momento, arrumaram algum dinheiro e
mudaram de lado para se protegerem. Apenas isto. O tempo todo até há pouco, foi
gasto na companhia do poder e dos recursos do prefeito que ora combatem.
É
muito feio.
O
G5 original tem meu respeito e fé. Sua luta por controle da corrupção também
não os isenta dos malefícios da mentira, da utilização mecânica de pessoas e
ideias e do mau caratismo. Dr. Charles é
o único que tem a mesma posição e palavra desde o inicio desse jogo.
A
vice prefeita, seu marido, os grupos de “oposição”, os que trocaram de lado
após fartarem-se, os decepcionados como eu, devem refletir se é vingança ou
apenas necessária correção histórica. Entregar Valmir como boi de piranha para
salvar o sistema e o entregar limpo a esta oposição, que terá de mostrar
serviço e corrigir rota em apenas um
ano, chega a ser temerário. Como já estão levando tudo pelo lado estritamente
pessoal, sinalizam uma continuidade preocupante. Haveria legalmente uma nova
possibilidade de arranjo para governabilidade?
Não
sabemos, é apostar no caos.
Mas
a mentira é o jogo predileto desses seres governantes. Incapacitados de
entender e resolver questões que atrapalham a harmonia e a vida de milhares,
preferem prevaricar, mentir, prometer, roubar, levar para casa. Não temos
saídas em vista.
Um
dia...
Um
dia...
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