quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Lamentamos também


“Se ele falou isso, lamento”, diz Bolsonaro sobre declaração de filho
Presidente comentou sobre o assunto na frente do Alvorada
Publicado em 31/10/2019 - 17:34
Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil Brasília




O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (31) que quem cogita a possibilidade de um novo AI-5 (Ato Institucional Número 5) no país “está sonhando”. A fala do presidente foi um comentário sobre a declaração de seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de São Paulo. Durante uma entrevista à jornalista Leda Nagle, veiculada no YouTube, o deputado disse que, se houver uma radicalização da esquerda, "a gente vai precisar ter uma resposta e uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália, alguma resposta vai ter que ser dada”.

O presidente disse desconhecer as declarações do filho, mas afirmou que lamenta caso Eduardo tenha dito algo nesse sentido. "Ele é independente, tem 35 anos. Se ele falou isso, que eu não estou sabendo, lamento", disse Jair Bolsonaro.

Eduardo deu a declaração ao falar sobre os protestos de rua em outros países da América Latina.

Repercussão
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que também preside o Congresso Nacional, emitiu nota sobre a fala do deputado Eduardo Bolsonaro. Alcolumbre disse que a democracia “é intocável sob o ponto de vista civilizatório”. “Não há espaço para que se fale em retrocesso autoritário. O fortalecimento das instituições é a prova irrefutável de que o Brasil é, hoje, uma democracia forte e que exige respeito.”

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também em nota, lembrou que o parlamentar, ao tomar posse, jurou respeitar a Constituição de 1988. Maia destacou ainda que a Carta Magna tem instrumentos para punir quaisquer grupos ou cidadãos que atentem contra seus princípios. “A apologia reiterada a instrumentos da ditadura é passível de punição pelas ferramentas que detêm as instituições democráticas brasileiras. Ninguém está imune a isso. O Brasil jamais regressará aos anos de chumbo.”

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) também se manifestou sobre o assunto. “Defender o Estado Democrático de Direito é dever de todos os brasileiros, especialmente por aqueles eleitos pelo voto direto. Por isso, é indispensável que a Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, a casa do povo, tome urgentemente as providências cabíveis”, diz a frente.

O Diretório Nacional do PSL também publicou nota sobre a declaração do deputado Eduardo Bolsonaro. O partido disse que repudia “qualquer manifestação antidemocrática que, de alguma forma, considere a reedição de atos autoritários”.

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) destacou que a "democracia é conquista inegociável do povo brasileiro". "Conviver com a divergência de ideias e ações de forma civilizada é pressuposto básico de qualquer democracia e não justifica saudosismos autoritários", destaca a ANPR em nota.

Sobre o AI-5
Publicado dia 13 de dezembro de 1968, durante o governo de Costa e Silva, o Ato Institucional n° 5 (AI-5) é considerado o mais duro dos atos do período militar (1964-1985). O dispositivo autorizava o presidente da República a decretar o recesso do Congresso Nacional, das assembleias legislativas e das câmaras de vereadores, cassar mandatos de parlamentares e suspender direitos políticos dos cidadãos. Após a publicação do ato, o presidente Costa e Silva fechou o Congresso Nacional por tempo indeterminado. Segundo registro da Câmara dos Deputados, o Congresso só voltou a funcionar dez meses depois. A justificativa era assegurar a ordem e a tranquilidade no país.
Texto ampliado às 18h05
Edição: Narjara Carvalho

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Indústria fitness da China


Indústria fitness da China tem mais de 64 milhões de usuários ativos mensais
2019-07-08 11:26:43portuguese.xinhuanet.com






Beijing, 8 jul (Xinhua) -- O número de usuários ativos mensais da indústria fitness da China aumentou 1,7% anualmente para 64,22 milhões até o final de maio de 2019, segundo um relatório do setor.
Impulsionados pelo ritmo de crescimento da indústria de esportes do país, subsetores como a fabricação de equipamentos esportivos e as atividades fitness registraram um crescimento anual de dois dígitos, segundo o relatório publicado pelo fornecedor de serviços de big data QuestMobile.
O número de pessoas que utilizaram aplicativos móveis para fazer esportes e atividades físicas ficou acima dos 60 milhões desde março de 2019, com os mais populares registrando aumento significativo no número de usuários.
Com o aumento do envolvimento da população em atividades esportivas no país, as marcas e varejistas continuaram explorando o mercado nacional, de acordo com o relatório.
Espera-se que o consumo esportivo na China atinja 1,5 trilhão de yuans (US$ 221 bilhões) em 2020, segundo um plano nacional de dois anos para impulsionar o consumo no setor emitido pela Administração Geral dos Esportes e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.





quinta-feira, 13 de junho de 2019

Laços bilateiras


Presidentes chinês e quirguiz prometem promover os laços bilaterais
2019-06-13 06:06:40portuguese.xinhuanet.com






(时政)习近平会见吉尔吉斯斯坦总统热恩别科夫
(Xinhua/Yao Dawei)
Bishkek, 12 jun (Xinhua) -- O presidente chinês Xi Jinping e seu homólogo quirguiz, Sooronbay Jeenbekov, se reuniram quarta-feira à noite e prometeram esforços conjuntos para promover os laços bilaterais.
Xi e Jeenbekov tiveram uma reunião na residência presidencial na capital quirguiz de Bishkek, logo depois que o presidente chinês chegou ao país da Ásia Central para uma visita de Estado e para a 19ª cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS).
Refletindo sobre a amizade tradicional entre os dois países, os chefes de Estado discutiram o futuro das relações bilaterais com uma troca profunda de opiniões sobre os assuntos de preocupação comum.
Ao observar que se trata de sua segunda visita ao Quirguistão em seis anos, Xi expressou a satisfação de visitar um velho amigo.
Avanços significativos nos laços bilaterais foram obtidos nos últimos 27 anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas China-Quirguistão, disse Xi, destacando a forte confiança mútua política entre os dois lados, a cooperação econômica mutuamente benéfica, o apoio mútuo em segurança e a coordenação estreita nos assuntos internacionais.
Xi expressou sua apreciação pelas declarações públicas de Jeenbekov em defesa da amizade China-Quirguistão em diversas ocasiões.
O lado chinês aplaude os avanços do Quirguistão no processo de reforma e desenvolvimento e espera mais progressos do país na salvaguarda da estabilidade nacional e na promoção do desenvolvimento econômico, assinalou xi.
A China está pronta para compartilhar com o Quirguistão sua experiência em governança de Estado, para alcançar o desenvolvimento e a prosperidade comuns, indicou xi, elogiando os resultados sólidos na construção conjunta do Cinturão e Rota.
Xi pediu por esforços conjuntos para que sejam conquistados mais frutos na parceria estratégica abrangente bilateral, para beneficiar os povos de ambos os países.
Os dois lados, disse ele, devem intensificar a coordenação dentro dos marcos multilaterais como a OCS e a Conferência sobre Medidas de Interação e Construção de Confiança na Ásia, aderir ao multilateralismo e se opor ao protecionismo e unilateralismo, com a finalidade de contribuir para a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.
Jeenbekov disse apreciar a grande importância que xi atribui às relações bilaterais. Ele manifestou calorosas felicitações pelo 70º aniversário do estabelecimento da República Popular da China e desejou que a China avance ainda mais.
Lembrando que esteve, na semana passada, em uma cerimônia de lançamento para a edição quirguiz do primeiro volume de "Xi Jinping: A Governança da China", Jeenbekov disse que o livro é significativo para que o Quirguistão aprenda com a experiência da China e promova sua própria reforma e desenvolvimento.
Jeenbekov enfatizou que seu país apoia firmemente as medidas adotadas pelo governo chinês para salvaguardar a paz e a estabilidade na Região Autônoma Uigur de Xinjiang e combater o extremismo. Ele também agradeceu à China por seu forte apoio e assistência ao Quirguistão.
O Quirguistão, disse ele, valoriza a influência da China nos assuntos internacionais e está disposto a aprofundar a cooperação com a China em diversos setores dentro do quadro da Iniciativa do Cinturão e Rota, embarcar no trem expresso de desenvolvimento econômico da China e promover um salto de desenvolvimento nas relações bilaterais.


domingo, 26 de maio de 2019

Mourão, isso é fazer a coisa certa


Xi reúne-se com vice-presidente brasileiro
2019-05-25 00:53:25portuguese.xinhuanet.com 




(Xinhua/Pang Xinglei)
Beijing, 24 mai (Xinhua) -- O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se na sexta-feira com o vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, no Grande Palácio do Povo em Beijing.

Xi pediu a Mourão para transmitir suas saudações cordiais para o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e elogiou o empenho do novo governo do Brasil para desenvolver a parceria estratégica abrangente entre os dois países.

A China e o Brasil são os maiores países em desenvolvimento nos hemisférios oriental e ocidental, respectivamente, disse Xi, assinalando que ambos os países são importantes grandes economias emergentes com desejo pelo desenvolvimento comum assim como enorme potencial do desenvolvimento, e são importantes potências no processo de multipolarização mundial.

Este ano marca o 45º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Brasil.

Xi disse que as relações China-Brasil estão em um ponto chave para se construir com base nos feitos passados para abrir um novo horizonte.

"Ambos os lados devem continuar a considerar um ao outro como uma oportunidade e parceiro para seu próprio desenvolvimento, e respeitar, confiar e apoiar um ao outro, e construir o relacionamento entre os dois países como um modelo de cooperação entre os países em desenvolvimento e uma importante força que facilitará a paz e o desenvolvimento do mundo", disse Xi.

Xi também pediu que os dois países façam novas contribuições para construir um novo tipo de relações internacionais e uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, assim como para a paz, a estabilidade e a prosperidade do mundo.

Xi enfatizou que a China apoia a prosperidade e o desenvolvimento do Brasil, acrescentando que a cooperação China-Brasil é altamente complementar, e que a China dá boas-vindas ao Brasil para que participe da construção conjunta do Cinturão e Rota, e está pronta para fortalecer a sinergia dos planos de desenvolvimento com o Brasil, a fim de alcançar desenvolvimento comum.

"A cooperação entre a China e o Brasil com certeza terá um futuro mais amplo", disse Xi.
Mourão transmitiu os cumprimentos cordiais e os melhores votos do presidente Bolsonaro para Xi, e entregou uma carta de Bolsonaro ao presidente chinês.

Mourão disse que o novo governo brasileiro liderado pelo presidente Bolsonaro atribui grande importância às relações com a China, admira a ideia do Partido Comunista da China de exercer o poder para o povo, e altamente elogia as importantes contribuições da China para o crescimento econômico mundial.

O Brasil considera a China como um parceiro estratégico global que é fidedigno, estável e confiável, e está pronta para trabalhar com a China para tornar os contatos de alto nível mais frequentes, aprofundar a cooperação e a amizade, disse.

"O Brasil está disposto a facilitar a sinergia de seus projetos de parceria de investimento com a Iniciativa do Cinturão e Rota e expandir a cooperação em áreas incluindo comércio, ciência e tecnologia, e inovação", disse Mourão, acrescentando que o Brasil dá boas-vindas a mais investimentos da China.

Mourão também expressou gratidão para apoio chinês à cúpula dos líderes do BRICS que será realizada no Brasil este ano, e disse que o Brasil está disposto a trabalhar com a China para fortalecer a coordenação e a cooperação em mecanismos multilaterais incluindo BRICS, OMC e G20, e defender o multilateralismo e o sistema global de comércio multilateral.